Agressão
gera resposta de defesa: inflamação, que tem por objetivos isolar um agente
agressor, minimizar o dano causado por ele, e o reparo do dano. Essa agressão
pode ser por bactérias, fungos, radiação, trauma, queimaduras e distúrbios do
próprio sistema imunológico. Para que a resposta inflamatória aconteça é
preciso de um tecido vascularizado, se não houver sangue, as celular inflamatórias
não chegam ao local da lesão ( um dos motivos pelo qual é importante manter o
coágulo de sangue quando há extração dentária ;) ). E para aumentar o número de
células inflamatórias, a inflamação ocasiona um aumento no calibre dos vasos
sanguíneos. Com isso surge um exército que combate o agressor. Cada ‘soldado’ é
responsável por um momento do processo de cura. Exemplos: neutrófilos,
monócitos, macrófagos, leucócitos etc... Conclui-se que quanto mais o vaso
sanguíneo dilata, mais células de defesa chegam para resolver a lesão. Mas nem
tudo são flores. Existem soldados responsáveis por causar a dor que a gente
sente quando estamos com inflamação. Claro, é preciso que doa para que o corpo
tome uma atitude em relação ao dano. Esses ‘advogados do diabo’ são as
prostaglandinas, bradicinas etc.. Quando tomamos analgésicos é para inibir
esses mediadores, e consequentemente a dor. Dizemos que a inflamação tem
características peculiares: dor, vermelhidão, calor, perda da função da área
lesionada e edema (inchaço). A terapia com o laser para inflamação é baseada em
mecanismos como: aumento do número e calibre de vasos sanguíneos locais,
aumento da microcirculação local, inibição de mediadores inflamatórios da dor,
ativação das células de defesa, aceleração da cicatrização. Então, o laser age justamente
nos sinais de inflamação, sem, no entanto, a utilização de medicamentos
anti-inflamatórios, que comprovadamente provocam efeitos colaterais, tais como
úlceras gástricas, sangramento, problema de fígado e coração.
Os
linfonodos são locais que abrigam as células imunológicas, de defesa. Quando
irradiados pela luz laser previamente a indução de uma lesão, podem agir como
prevenção da inflamação. Podemos dizer que a luz dá um UP nas células de
defesa, coloca energia e as prepara para uma futura lesão.
Em odontologia,
o uso do laser pode ser aplicado em redução de edema, tratamento de ATM de
cunho inflamatório, mucosite, estomatite e controle de infecção periodontal,
associado a raspagem e alisamento (só desinflama se o agressor é removido). E
em laserterapia, o uso da luz para inflamação é bastante útil, há resultados
efetivos em atletas de fim de semana, bursite, artrite, epicondilite, sinusite e acne (sim, espinha é inflamação.
As ITES que se cuidem. Estamos de olho nelas, inclusive na tal da celulite! J Até a próxima.
Legal
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