11 de mar. de 2013

Tecido nervoso: PARALISIA FACIAL.

Então começaremos a direcionar o uso do laser, agora que já se tem o conhecimento de como ele funciona é só acompanhar as indicações. Escolhi começar com a paralisia facial porque foi um dos resultados mais incríveis que presenciei. Pois bem, a paralisia facial acomete o nervo facial, interrompendo a condução nervosa, e causando paralisia dos músculos da mímica do rosto, além de alterações de paladar, redução de saliva e lágrima. Vários podem ser os agentes causadores da paralisia deste nervo: trauma, neoplasia, infecções como varicela-zoster e HSV (vírus herpes). Quando se suspeita que o paciente esteja com paralisia deve-se ter o diagnóstico do neurologista, para que o médico defina se a paralisia é central, (e aí não adianta irradiar o caminho do nervo) ou periférica. Com o diagnóstico médico em mãos, podemos iniciar o tratamento de laser de baixa potência para regeneração nervosa, e também instruir o paciente para que se desenvolva um tratamento multidisciplinar, que inclui fisioterapeuta, médico, e cirurgião-dentista. O caso clínico que me referi anteriormente é de uma paciente que frequenta a clínica de laserterapia da Faculdade São Leopoldo Mandic, de Campinas, para tratamento de paralisia facial. Histórico da doença: paralisia pós-cirurgia de remoção de neurinoma do acústico, em 2005.
No dia em que eu atendi a Dona Marisa, pela primeira vez, ela estava na terceira sessão de laser, com indicação de uma vez por semana. Voltei a atendê-la dois meses depois, e ela continuava em tratamento. Neste período mantive contato com a paciente e os relatos sempre foram positivos, de melhora na sensibilidade e motricidade na região de olho (olho pisca), nariz (coceira) e lábios (como se estivesse voltando de uma anestesia). Não tive mais notícias sobre a evolução do caso, mas pela motivação da paciente e as ações do laser, certamente será um prognóstico de grande sucesso!!! O protocolo foi em todo o trajeto do nervo, região do olho, ao redor da boca, base da orelha e em uma cicatriz do lado oposto da paralisia.
As fotos são de setembro e novembro, respectivamente, e o vídeo é de novembro, filmado pela professora do curso: Doutora Daiane Thaís Meneguzzo.






Até a próxima! :)






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